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E eles salvam o mundo novamente... E a nossa tarde também

Posted by Rodrigo Verdini on 16:19 in , , , , ,


   
   Bem vindos a mais uma semana no blog. Já que semana passada tivemos um filme de ação e muito sangue, vamos de uma animação leve e para toda a família hoje.

   Space Jam, um novo legado, o segundo filme da franquia, chega naquela onda atual do cinema de "temos um filme antigo de sucesso? Vamos fazer um novo que vai dar dinheiro". Um bom exemplo dessa onda foi o ressurgimento de "Jurassic Park" com a nova sequência "Jurassic World", anos após o fim da trilogia original. É uma fórmula pouco criativa, mas que quase sempre dá certo.

   No caso de Space Jam, a nova aventura dos Looney Tunes consegue manter bem o nível do primeiro filme, Space Jam: O jogo do século, de 1996 (nem eu lembrava que tinha tanto tempo, tô ficando velho). Não deixando muito a desejar para quem foi fã da produção original ou para quem cresceu assistindo Pernalonga e sua turma.

   A fórmula é basicamente a mesma da primeira produção, um jogador de basquete famoso entrando em um jogo junto com os personagens mais famosos da Warner Bros para tentar salvar o mundo. Se no primeiro filme tivemos Michael Jordan, nesse LeBron James é o astro que participa dessa aventura. A ameaça mundial também muda, se em 1996 eram alienígenas, agora na era cibernética a ameaça vem do mundo digital. Nessa produção de 2021 ainda temos a oportunidade de ver o LeBron em versão desenho animado por alguns minutos do longa-metragem, o que realmente ficou sensacional.

   Um detalhe interessante é que o filme mostra a "família" de LeBron, com esposa e três filhos, dando a entender que pudesse ser a família real do atleta. Mas, embora sua família também seja composta por esposa e três filhos, os que aparecem na produção são atores. A família verdadeira de LeBron não foi convidada para o filme. 

   Inclusive o que acontece com o filho no filme que motiva LeBron a entrar nesse jogo, que vale a sua liberdade, da sua família e de outros milhões de pessoas no mundo. Heróis entrando em missões por causa de parentes funcionam tanto e filmes de ação com muito tiro, quanto em uma animação leve para toda a família.

   No que se trata dos Looney Tunes, é bem legal voltar a vê-los tantos anos depois com recursos de efeitos especiais muito mais avançados que na década de 90. Podemos ver novamente nesse filme personagens como Pernalonga, Patolino, Frangolino, Piu Piu, Frajola, Taz, Marvin, Gaguinho (que protagoniza uma cena incrível numa batalha de rappers) e Lola Bunny. 

   Por falar nela, a coelha da Warner Bros está bem menos sexualizada nesse filme do que nos anos 90. A explicação? Bem, estamos em 2021 e hoje por uma personagem de desenho animado sensual não é mais tão bem aceito pela mídia com nos incríveis anos 90.

   Outro que foi barrado pelos novos tempos foi Pepe Le Pew, o gambá francês dos Looney tunes, que teria uma cena no filme, mas que foi cortada pois poderia ser interpretada como assédio nos dias de hoje. Enfim, não concordo, mas nos resta nos adaptar a geração anos 2000.

   Mas algumas coisas nunca mudam, Patolino continua falando besteira e sendo arrogante como sempre, mas confesso que é um dos meus personagens preferidos, depois do Pernalonga.

   De um modo geral é um bom filme para pegar toda a família e assistir num fim de semana a tarde. Não é uma fórmula nova, mas funciona bem e faz valer o tempo parado assistindo. Vai divertir a todos e pode entreter tanto crianças como adultos, já que Pernalonga e sua turma tiveram participação muito importante na infância e adolescência de muitos pais e mães que estão hoje com seus 30 ou 40 anos.

   O filme já está quase saindo de cartaz nos cinemas do Rio de Janeiro, mas, para quem ainda quiser conferir ele na tela grande, ainda está disponível em sessões de fim de semana em 2 cinemas cariocas, que vocês podem conferir no link abaixo.

         Space Jam Um Novo Legado - Cinemas

   Para quem preferir a tranquilidade de assistir o filme sentado com a família no sofá de casa, o filme também já está disponível na plataforma de Streaming HBO Max, tendo entrado no catálogo no último dia 20 de agosto.

   E aí, você assistiu o filme? Gostou? É fã dos Looney Tunes? Qual seu personagem favorito? Conta aí nos comentários.

Boa diversão a todos e até semana que vem.


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Um Esquadrão Alucinante

Posted by Rodrigo Verdini on 17:22 in , , ,

É um prazer voltar a escrever nesse blog depois de tantos anos. Dessa vez manterei uma frequência semanal de postagens, nas terças ou quartas feiras. E porque voltar a escrever um blog? Sinceramente, nem eu sei, mas senti a necessidade de estar novamente na internet escrevendo sobre coisas que gosto.

Essa será uma nova fase do blog, mas deixei algumas postagens antigas do blog disponíveis, para quem quiser dar um olhada nos velhos tempos.

Então vamos dar início a essa nova aventura. Começo hoje com a resenha do ótimo filme "O Esquadrão Suicida", segundo filme da franquia, mas que supera em muitos fatores a primeira produção.

Pra quem assistiu o primeiro filme, nesse podemos ver novamente Arlequina, interpretada pela incrível Margot Robbie, além do capitão Rick Flag e do Capitão Bumerangue. Embora esse último tenha participação pequena no filme. Outra que volta nesse filme é a personagem Amanda Waller, interpretada pela brilhante atriz Viola Davis, que dá vida a essa personagem que te faz querer socar a tela a todo o momento.

Essa sequência tem um enredo muito mais bem amarrado e vilões bem mais convincentes que o primeiro longa. É o tipo de filme que consegue prender sua atenção durante todo o tempo do filme.

Outro ponto a se destacar é a personagem de Margot Robbie. Arlequina, que já havia sido destaque no primeiro filme, é mais bem trabalhada nesse longa e sem a necessidade de usar roupas tão sensuais quanto no filme anterior.

Além dos personagens que já conhecemos bem, alguns dos novos integrantes do novo esquadrão suicida conseguem cativar bem a nossa atenção, como a Caça Ratos 2, que tem a habilidade de controlar esses simpáticos roedores; e Tubarão Rei, um enorme tubarão com braços e pernas e que tem gosto por carne humana, mas que não tem como não achar simpático.

As sequências de luta desse filme também superam e muito as da primeira produção. Há muito mais ação nessa sequência, o que anima o público mais adulto que vai assistir a essa produção.

Porém, nem tudo é positivo. Se você é uma pessoa que tem problemas com sangue, esse filme não é para você. Sangue espirra na tela a todo o momento e das formas mais variadas. Alguém desavisado que visse algumas cenas poderia achar que estava num filme do Quentin Tarantino. Então, se você pretende ver esse filme, prepare o estômago e os olhos antes. E não leve crianças muito pequenas, certamente esse não é um filme para elas.

Única coisa a se lamentar é a já esperada ausência do Pistoleiro, interpretado brilhantemente no primeiro filme por Will Smith. Mas já era uma ausência esperada, então não choca tanto.

Pra quem ficou interessado em ver o filme, aqui no Rio ele ainda está disponível em algumas salas de cinema, que você pode conferir no link abaixo.

        Esquadrão Suicida nos cinemas

Para quem preferir assistir em casa, o filme entrará no catálogo do serviço de streaming HBO Max no dia 12 de setembro.

E aí, você já viu o filme? Não viu e ficou interessado? Comenta aí.


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O nosso “marginal alado” se foi!

Posted by Rodrigo Verdini on 22:24
Foto tirada no show do Charlie Brown Jr. dia 19 de janeiro, no Citibank Hall.


   Parece que tudo não passa de um grande pesadelo, mas, infelizmente, é verdade! Alexandre Magno Abrão, o nosso Chorão, se foi!
Tem muito tempo que não tenho tempo ou disposição de escrever no blog, mas dessa vez tive que dar um jeito de vir aqui expressar um pouco do que eu, e muitos outros fãs, estamos sentindo.
   Hoje fui acordado com a notícia da morte do Chorão, dada pela minha mãe. Confesso que, em um primeiro momento, achei que pudesse ser brincadeira ou alguma confusão. Mas rapidamente conferi na internet pelo celular é tive certeza, era verdade. Chorão estava morto!
   Desde a minha adolescência fui fã do Charlie Brown Jr., adorava a música dos caras. Era o tipo de música que fazia com que você se identificasse em cada verso dela.
  Até mesmo o meu namoro, de mais de 2 anos, com minha atual namorada, começou e sempre foi pontuado por músicas do Charlie Brown Jr. Músicas como “Uma criança com seu olhar”, “Senhor do Tempo”, “Vícios e virtudes” e “Ela vai voltar”, foram a nossa trilha sonora todo esse tempo. Posso dizer que Charlie Brown Jr. é parte integrante e inseparável da minha vida. E Charlie Brown Jr. é Chorão!
Não dá pra negar, Chorão era a alma desse grupo. Ele fazia o Charlie Brown Jr. ser o que era. Não é a toa que foi o único integrante que jamais saiu do grupo. Ele não só era o letrista da banda, eu diria que ele era a alma da banda!
   Como pessoa muitos podem criticar e dizer que o Chorão era um louco, desequilibrado, drogado, ou outras besteiras do tipo. Pode até ser que muitas dessas acusações possa ser verdade, por um determinado ponto de vista, mas ele também era um filho preocupado com sua mãe doente, um pai amoroso com seu filho e um homem que amava de verdade sua mulher. O seu jeito explosivo podia incomodar a muito a alguns, mas sem esse jeito era esse, sem esse jeito o Chorão não seria o Chorão! A vida e tudo pelo que passamos ao longo dela, nos molda e a vida moldou o Chorão assim. E era assim que todos o admirávamos e amávamos.
   Apesar de ter vários CDs da banda, inúmeras músicas no celular e ouvir Charlie Brown Jr. quase todo dia, só em janeiro desse ano tive a oportunidade de ver um show do Charlie Brown Jr. Foi no dia 19 de janeiro, no Citibank Hall, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Fui com minha namorada, por tudo que a banda representava e sempre vai representar em nossas vidas. O que vi foi um cantor sensacional, que empolgou o público do início ao fim do show e que fez uma linda declaração para o seu filho, Alexandre Abrão, durante o show, olhando na lente da câmera de Alexandre, que era fotografo e cinegrafista oficial da banda.       Tenho certeza o filho de Chorão vai guardar para sempre aquela gravação, porque Chorão pareceu sincero em cada palavra de carinho que disse ali para o filho.
   Depois do show, acabamos ficando esperando a banda sair. Nunca fico esperando depois de shows, estou acabado, suado e sem voz de tanto cantar, prefiro ir para casa logo, mas, dessa vez, resolvi ficar. Foi bom, pois tive a oportunidade de ver todos de perto, tirar fotos, e apertar a mão, pela primeira e última vez, de um ídolo da música que jamais esquecerei.
   Não adianta ficarmos aqui discutindo porque isso aconteceu, isso, que vai determinar é a polícia e a perícia. O que importa é que já está feito, para nossa tristeza, não tem volta. Se foi um ataque cardíaco ou overdose isso só vamos saber daqui a alguns dias. O fato é que, mesmo que seja overdose, nunca saberemos se ele apenas estava triste e se drogou para fugir da realidade e acabou passando da conta ou se ele realmente não aguentava mais aquilo e quis realmente se matar. Apenas ele poderia responder isso e, infelizmente, ele se foi.
   Uma coisa é certa, o rock brasileiro fica órfão do melhor cantor de rock nacional surgido na última década. Charlie Brown Jr. é a melhor banda de rock nacional criada nos últimos 15 anos, digo isso sem medo de errar. E sem Chorão não existe Charlie Brown Jr. Me critiquem se quiserem.
  Como já vi postarem no facebook hoje, um ídolo não morre, vira lenda. E pra mim será sempre assim, Chorão jamais vai morrer, porque estará vivo em nossos corações. Parece que é a sina dos grandes nomes do rock morrerem cedo. Cazuza, Renato Russo, Raul Seixas, Fred Mercury e tantos outros, nos deixaram cedo demais. Deixando uma sensação de vazio em cada fã. Hoje o rock está mais triste. Adeus, Chorão! Voa pro céu, Marginal Alado!

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